Num jantar, um jovem perguntou algo ao filósofo e teve como resposta apenas: "Não sei". O jovem então comentou: - Ora, pensei que o senhor, um grande sábio, soubesse tudo. - Schopenhauer disse então:"Não, o conhecimento tem fronteira, só a estupidez é ilimitada.
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
Filosofia e Educação possuem histórias e desenvolvimentos específicos, porém, ambas possuem a mesma questão: Quais os fins do processo educativo? (Para que serve a educação?).
Os problemas oriundos da educação podem ser: Gerais (reflexões acerca das diversas finalidades ou sentidos do processo educativo); e Técnicos (conhecimentos específicos das ocorrências concretas e dos meios empregados). Essas duas abordagens estão intimamente ligadas e são, ao mesmo tempo, interdependentes. Alguns teóricos favorecem uma reflexão sobre os fins da educação em detrimento dos enfoques teóricos; outros, têm um entendimento inverso.
No entendimento do grande humanista e pedagogo Johann Heinrich Pestalozzi (1746 – 1827), a Educação era a via principal para o melhoramento individual e social. Pestalozzi idealizou a possibilidade de libertar o povo e notabilizá-lo pela educação. A sua intenção era de auxiliar os oprimidos, razão pela qual passou a viver entre os camponeses dedicando-se à agricultura na tentativa do seu aperfeiçoamento para empregar como exemplo aos demais, com vista à independência econômica. Para o autor suíço, a educação produz a universalidade a partir da particularidade, e vice-versa.
Já o pedagogo alemão Georg Michael Kerschensteiner (1854 – 1932), influenciado pela filosofia da educação de Pestalozzi, realçava o ensino profissional e o sentido de responsabilidade cívica, atribuindo vínculos entre a educação e a vida. Fundou uma pedagogia que valorizava a inteligência prática, em detrimento ao intelectualismo. Foi o fundador de uma pedagogia orientada para o trabalho e o sucesso profissional. Para ele, a pedagogia deve permitir que um saber se torne uma competência, única prova da aquisição real deste saber. Recusava a oposição entre a formação geral e a formação profissional, asseverando que, inteligência não colocada em prática não passava de intelectualismo inútil.
É fácil observar que, para os dois pensadores supracitados, a questão básica da Educação girava em torno “do que é educar”, “para que” e “para quem” se dirige o processo educativo.
Jonann Friedrich Herbart (1776 – 1841), filósofo alemão que inaugurou a análise sistemática da educação e mostrou a importância da psicologia na teorização do ensino. Seu maior legado foi aplicação da doutrina pedagógica em sala de aula. Para o autor, a pedagogia mostrava os fins da educação; a psicologia, o caminho, os meios e os obstáculos. O processo educativo deveria basear-se na ética e na Psicologia. O conhecimento seria dado pelo mestre ao aluno que, posteriormente, o aplicará ás exigências vividas (aprendizagem pela instrução). Embora profundamente intelectualista, a pedagogia herbartiana tem como objetivo maior nem tanto o acúmulo de informações, mas a formação moral do estudante. Por considerar a criança um ser moldado intelectualmente e psiquicamente por forças externas, Herbart dá ênfase primordial ao conceito de instrução. Ela é o instrumento pelo qual se alcançam os objetivos da educação.
Pedagogo americano, John Dewey (1859 – 1952), contribuiu para divulgação dos princípios do advento denominado “Escola Nova”. Contrariando Herbart, não aceitava o princípio de que o processo educativo esteja vaticinado pela instrução. Para o pensador norte-americano, deve-se educar pela ação, pois o conhecimento encontra-se voltado para a experiência, corrente que ficou conhecida como Pragmatismo. As ideias só teriam importância, quando servissem de instrumento para a resolução de problemas reais. Atividades manuais e criativas ganharam destaque no currículo e os alunos passaram a ser estimulados a experimentar e pensar por si mesmos. Outro aspecto importante de sua teoria é a confiança de que o conhecimento é construído de consensos, que por sua vez implicam discussões coletivas. Por isso, a escola deveria proporcionar práticas conjuntas e promover situações de cooperação, em vez de lidar com os alunos de forma isolada. Trata-se da defesa da democracia e da liberdade de pensamento como instrumentos para a manutenção emocional e intelectual dos educandos. (Para estes últimos dois pensadores, a questão central da Educação era “como educar”).
Como o pensamento filosófico procura indagar acerca do “estar do homem no mundo”, neste momento, mais importante do que concentrar discussões em torno de métodos e técnicas pedagógicas, filosoficamente, devemos privilegiar o debate em torno dos fins da educação e, desta forma, aproximar os terrenos da Filosofia e da Educação.
Na Grécia Antiga, a ideia de “educar” era representada pelo termo “paideia”. O ato de “educar” constantemente esteve unido às várias expressões culturais e existenciais dos seres humanos. Infere-se que a educação está sujeita a laços sociais (normas e valores) e, por isso mesmo, participa da dinâmica da sociedade.
Educar é o ato de conduzir, introduzir e guiar. É a ação capaz de deslocar alguém em direção a um fim estipulado. Deste modo, o educador é o instigador e o farol. É também responsável pelo processo de comunicação e humanização, condutor e introdutor do aprendiz no mundo do conhecimento. Educar é criar um estado íntimo e perspicaz que guie o aluno numa direção definida por toda sua vida. A fiel filosofia é capaz de fazer com que o indivíduo reconstrua sua visão de mundo. Definitivamente, Filosofia e Educação aproximam-se por trazerem à tona questões cruciais sobre o “estar do homem no mundo”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOHADANA, Estrella & SKLAR, Sérgio. Caderno de Estudo: FILOSOFIA E EDUCAÇÃO. AVM (Instituto A Vez do Mestre), Rio de Janeiro, 2010.
FERRARI, Márcio. Pedagogia - Johann F. Herbart. Disponível em: https://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/jf-herbart-307401.shtml. Acessado em: 19 de outubro de 2010.
Georg Kerschensteiner (s.d.). Consultado em 19 de outubro de 2010. No site Wikipedia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Georg_Kerschensteiner.
Johann Heinrich Pestalozzi (s.d.). Consultado em: 18 de outubro de 2010. No site Wikipedia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Heinrich_Pestalozzi.
RAMALHO, Priscila. Pedagogia - John Dewey. Disponível em: https://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/john-dewey-307892.shtml. Acessado em: 19 de outubro de 2010
NOMINALISMO E REALISMO
Antes de adentrarmos no mérito dos conceitos supracitados, mister se faz discorrer brevemente sobre a questão dos universais. Estes remetem aos séculos XI e XII. Resumidamente, baseiam-se na discussão sobre a existência real dos gêneros e espécies, distintamente dos objetos sensíveis que os compõem. O universal é o conceito, a ideia, a essência comum de todas as coisas.
Para os Realistas, o universal é algo real, tem uma realidade objetiva, ou seja, os universais são realidades (do latim, res). Essa corrente é representada pelos ortodoxos, partidários da tradição, que acentuam a autoridade, a verdade absoluta e a fé. Segundo a inteligência de ARANHA (2006), entre os autores realistas, podemos citar: Santo Anselmo (1033-1109) e Guilherme de Champeaux (1168-1221). Para estes escolásticos, como as diferenças individuais não têm tanta importância, justifica-se uma pedagogia perene, fundamentada em valores eternos e imutáveis. Os universais existem objetivamente, seja como transcendentes em relação aos particulares (com em Platão), seja como imanentes encontrados nas coisas individuais (como em Aristóteles).
De modo diverso, para os Nominalistas, o universal é apenas um conteúdo de nossa mente, expressa em um nome, quer dizer, os universais são palavras (do latim, voces). Essa corrente, representada por Roscelino (século XI), acreditava que o individual é mais real, portanto, o critério da verdade não seria nem fé nem autoridade, mas a razão humana. Como conceitua BOHADANA, Nominalismo foi um movimento que pregava a valorização dos nomes. No processo de conhecimento, o nominalismo pregava que a mente tinha liberdade para pensar. O nominalismo priorizou o mundo da razão, além disso, no mundo do conhecimento, os nomes seriam prioritários e a palavra era o veículo da razão.
Muitas vezes, a disputa entre Realistas e Nominalistas acirrava-se, haja vista a eloquência dos opositores. Contudo, o mais importante é o significado dessa oposição, descortinando as duas forças que começavam a minar a compreensão mística do mundo medieval. O que se contrapõe na questão dos universais é fé e razão; ortodoxia e heresia; feudalismo e novas forças da burguesia nascente.
Consoante a lição de BOHADANA & SKLAR, a tendência nominalista reapareceu no século XIV com Guilherme Ockham, inglês da escola de Oxford, que asseverava acerca de que tudo o que existe é particular e que o discurso sobre dos universais não passava de simples expressões linguísticas. Para este autor, todo conhecimento se baseia na experiência sensível, de que, por abstração, extraímos as ideias gerais.
Para os nominalistas, não há conceitos universais, nem no mundo das coisas, nem no pensamento. Os conceitos, ideias ou essências de todas as coisas são apenas palavras, puros nomes, simples emissões fonéticas. As idéias gerais deveriam ser entendidas como simples nomenclatura, sem realidade fora do espírito ou da mente. A única realidade são os indivíduos e os objetos individualmente considerados. Desse modo, o universal não existe por si: é mero vocábulo em sentido lato, sem conteúdo concreto, que só habita no individual e no particular. Além das substâncias singulares, só há os nomes puros, eliminando-se, assim, a realidade das coisas abstratas e universais.
Infere-se que, com esse pensamento, as relações entre Filosofia (razão) e teologia (dogmas da fé) são abaladas. Embora São Tomás de Aquino tenha incorporado a Filosofia ao Cristianismo, afirmando que a teologia deveria ser vista como uma ciência, para o nominalista Guilherme Ockan, não haveria qualquer elo que aproximasse atividade racional da crença religiosa. A ciência, então, deveria servir-se dessas ideias gerais, sem a necessidade das antigas espécies realistas. Com isso, o nominalismo dos séculos XIV e XV favoreceu o estudo das ciências naturais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia. 3ª edição, São Paulo: Moderna, 2006.
BOHADANA, Estrella & SKLAR, Sérgio. Caderno de Estudo: FILOSOFIA E EDUCAÇÃO. AVM (Instituto A Vez do Mestre), Rio de Janeiro, 2010.
BOHADANA, Estrella. Chat IV, Sobre aulas 6 e 7 do Caderno de Filosofia e Educação AVM (Instituto A vez do Mestre, realizado no dia 03 de novembro de 2010, às 20:00h.
LOUX, Michael J. Nominalismo. Disponível em: https://criticanarede.com/met_nominalismo.html. Acesado em: 05 de novembro de 2010.
NOMINALISMO (s.d.). Consultado em 30 de outubro de 2010. No site Estudante de Filosofia: https://www.estudantedefilosofia.com.br/doutrinas/nominalismo.php.
A FILOSOFIA NO MUNDO
Crítica Filosófica acerca do texto de karl Jaspers, atendendo às exigências afirmadas por Demerval Saviani
"A vida sem reflexão
não merece ser vivida." Sócrates
"Nada caracteriza melhor o homem
do que o fato de pensar." Aristóteles
"Tudo era um caos até que surgiu
a mente e pôs ordem nas coisas." Anaxágoras
A filosofia é a essência de todo o nosso pensar e conseqüentemente de nosso agir, não podendo assim estar fora de nosso cotidiano. A reflexão filosófica está presente em todos os atos de decisão que tomamos, mesmo que inconscientemente, mesmo que não percebamos. Qualquer atitude que tomamos é baseada em decisão que por sua vez levou em consideração nosso poder de pensar, refletir, ponderar, ou seja filosofar.
A filosofia traz ao homem o desejo do conhecimento de si próprio, faz refletir sobre a sua posição no universo, sempre buscando a verdade e almejando uma utopia, está disponível para todos, mas poucos a usufruem.
Segundo o texto "A Filosofia no Mundo", de Karl Jaspers, em qualquer atividade presente no mundo, a prática filosófica está inserida e isto não há como negar. Ela extrapola os limites da compreensão alçando vôos mais altos, para então retornar ao Ser finito e a partir daí, reencontrar sua essência - o seu fundamento histórico sempre original. Parte para vislumbres mais remotos, metafísicos, afim de vivenciar no eterno, a experiência do presente.
O autor enfatiza que "nem mesmo a mais profunda meditação terá sentido se não se relacionar "a existência do homem, aqui e agora". Acrescenta ainda que o homem, a partir de sua experiência empírica, obterá resultados enobrecedores a partir de infinitas possibilidades que se descortinam diante dele. A filosofia se destina ao homem e a ele cabe "exposição" diante das questões apresentadas. E adotando o pensamento filosófico, buscar respostas para as perguntas mais fundamentais a respeito do ser humano e de sua essência.
Mesmo que a filosofia, tradicionalmente seja respeitada, ainda é objeto de desprezo por parte de algumas pessoas. Alguns dizem que é muito complexa, outros que não estão dispostos a alterar a própria vida, pois teriam de rever seus conceitos..., ou seja: melhor não pensar filosoficamente. Essa postura interessa sobretudo à classe dominante, onde seus representantes políticos vêem seus trabalho facilitado por falta de posicionamentos questionadores. Em sua narrativa, Karl Jaspers vai mais além, quando observa que a filosofia está rodeada de inimigos, muitos dos quais não percebem essa condição porque não se dão conta do que estão fazendo. De suas atitudes no dia-a-dia. Desta forma, "a filosofia busca a verdade total". Quem age filosoficamente coloca-se como observador da realidade presente e a partir das respostas adquiridas, avalia seus conceitos interagindo para a transformação da sociedade.
Ignorada a sua importância, a filosofia sofre o preconceito quanto à sua utilidade e seu objetivo, sendo marginalizada dentre as demais ciências do conhecimento, pois não sendo uma ciência de exatas ou de tecnológica, ela é desprezada. Sua intenção é estimular consciência, o pensamento e alimentar sempre uma posição questionadora do homem, que conseqüentemente não é do interesse da classe dominante da sociedade, que poderá ser perigosa ter a essência da verdade à mostra.
Se o homem começasse a pensar filosoficamente, teria que mudar toda a sua vida radicalmente, pois seus conceitos mudariam, entretanto o medo do novo, do desconhecido e o comodismo da vida, acostumados aos problemas sociais e econômicos do dia a dia, não o fazem buscar a filosofia, vivendo assim em uma antifilosofia. Entretanto, a antifilosofia também é um tipo de filosofia.
Se o homem em busca da sua verdade adotasse a filosofia, passaria a interrogar sempre sobre tudo em seu universo, prevendo assim tendências neste mesmo universo, criando uma fusão entre a verdade atual e a revelação de seu futuro.
É conveniente para o homem moderno afastar-se da filosofia, pois, em meio de uma falsa democracia a qual vivemos, além de corrupta, tem seu domínio naS mãos de poucos que determinam a linha de vida política, econômica e social de muitos, objetivando só e exclusivamente o poder, ficando cegos para o que realmente acontece em seu meio. Assim, cria-se uma tranqüilidade infinita, do pressuposto que o seu amanhã será igual ao seu hoje, só com visões de melhoria socioeconômicas, não vendo que a nossa verdade hodierna tende a uma conseqüente extinção de toda a vida terrena, já que fingindo não ver seguidas construções de máquinas para aniquilações, bombas, conflitos, poluições, armas e doenças químicas, terrorismo com atos cada dia mais hediondos, manipulação da radioatividade, violência e mortes nas cidades e estradas mundiais, alterações na natureza modificando irresponsavelmente o meio ambiente e afetando seu ciclo natural e seu equilíbrio, escassez de víveres, violência entre os semelhantes, e tudo isso se passa por despercebido como normal e cotidiano sem a preocupação de onde nos levará.
Embora desprezada e vítima de preconceito, a filosofia iria abrir a mente das civilizações, não se deixando iludir por uma falsa sensação de confiança e considerar a hipótese de uma inevitável catástrofe letal, que poderá extinguir a vida na terra.
Rompendo com o não questionamento a filosofia impede a estagnação e assume a função de desvelar as ideologias, as formas pelas quais é mantida a dominação, tendo como vocação desvelar o que está encoberto pelo costume, pelo convencional, pelo poder. Por isso a atitude da filosofia exige coragem. A filosofia não é um exercício puramente intelectual. Descobrir a verdade é aceitar o desafio da mudança, é ter coragem de enfrentar as formas estagnadas do poder.
O trabalho do filósofo é refletir sobre a realidade, qualquer que seja ela, descobrindo seus significados mais profundos. Refletir é pensar, considerar cuidadosamente o que já foi pensado. Como um espelho que reflete nossa imagem, a reflexão filosófica deixa ver, revela, mostra, traduz os valores envolvidos nos acontecimentos no mundo e nas ações humanas.para chegar a essa revelação, a reflexão filosófica, segundo Demerval Saviani, deve ser:
Radical: quer dizer, ir até a raiz dos acontecimentos, aos seus fundamentos, à sua origem, não só cronológica, mas no sentido de encontrar os valores originais que possibilitaram o fato. Destarte, deve ser uma reflexão de profundidade;
Rigorosa: isto é, seguir um método adequado ao objeto em estudo, com todo o rigor, colocando em questão as respostas mais superficiais, comuns à sabedoria popular e a algumas generalizações científicas apressadas;
De conjunto: a filosofia não considera os problemas isoladamente, mas dentro de um conjunto de fatos, fatores e valores que estão relacionados entre si. A reflexão filosófica contextualiza os problemas tanto verticalmente, dentro do desenvolvimento histórico, quanto horizontalmente, relacionando-os a outros aspectos da situação da época.
Apesar de tudo, ainda há uma necessidade muito grande, por parte do senso comum, que se explique a utilidade prática da filosofia no mundo. Este tipo de comportamento é antigo, e muitos filósofos já elucubraram sobre este aspecto, desenvolvendo inúmeras introduções a filosofia, porém, as pessoas não parecem ainda satisfeitas. Há de se ressaltar que filosofia é um processo, e que filosofar é estar sempre à procura. O filósofo não é um sábio, ele é "amante da sabedoria", amante do próprio espanto, que é a experiência que o joga na atividade da busca do saber, e daí, "compartilhar, com seus concidadãos, do destino comum da humanidade".
Por último, é muito oportuno acrescentar o caráter de historicidade e concretude conferida à filosofia em sua análise no mundo, ciente da sua trajetória e comprometida com o processo de construir novos horizontes. Ter a coragem de afirmar que a prática filosófica é necessariamente uma prática política e por isso sua ação tem implicações igualmente políticas, já denota um grande compromisso com um projeto de transformação maior para o qual todos são chamados. Especialmente nós que intencionalmente optamos por construir o processo de educação neste país, estabelecendo as condições sobre as quais o conhecimento será produzido, o conteúdo deste mesmo conhecimento, sua validade e profundidade, além do compromisso com os desdobramentos daí decorrentes.
B I B L I O G R A F I A
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO. Introdução à Filosofia. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
REZENDE, Antônio. Curso de Filosofia. 11ª ed. São Paulo: Jorge Zahar Editor, 2002.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria helena Pires. Temas de Filosofia. 2ª ed. São Paulo: Editora Moderna, 1998.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 2ª ed. São Paulo: Editora Ática, 1995.
TELES, Antônio Xavier. Introdução ao Estudo da Filosofia. 11ª ed. Editora Ática, 1974.